A Igreja comemora, no próximo domingo, dia 22, a festa da Santíssima Trindade.
Esta festa é celebrada no primeiro domingo depois de Pentecostes, com o intuito de lembrar-nos de que cada domingo é propriamente uma festa da Santíssima Trindade, por isso, a invocamos em todas as missas, até o momento da bênção final.
Celebramos o dogma deste mistério para reverenciar, honrar, adorar a revelação da unidade e trindade de Deus. Um único Deus em três pessoas: o Pai que nos criou, o Filho que foi gerado do Pai e que nos salva e o Espírito Santo gerado pelo Pai e o Filho que nos santifica, “por isso somos batizados ‘em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo’”, como exemplifica o Catecismo Jovem.
Podemos ainda entender este mistério como um laço de amor, pelo qual precisa existir uma pessoa que ama (Pai), um que é amado (Filho) e outro que é esse vínculo de amor (Espírito Santo).
Santo Agostinho, teólogo e doutor da Igreja, tentou compreender este dogma misterioso, concluindo que a mente humana é limitada para entender a dimensão de Deus, ‘só compreenderemos plenamente a Deus na eternidade, quando nos encontrarmos no céu com o Pai, o Filho e o Espírito Santo’.
A Santíssima Trindade vem nos mostrar, também, que Deus é único, mas não solitário. “Deus não é solidão, mas perfeita comunhão”, ressalta o Papa Emérito. Deus trino é ‘social’, uma comunhão, e o ser humano deve seguir esse modelo da trindade que visa relação, permuta, participação e amor. Na Bíblia, encontramos em Marcos que, para alcançarmos a santidade, temos que aprender a amar e conviver fraternalmente com o próximo, como nos ensinou Jesus (Mc 12, 30-31).
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