quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Oração pelas vítimas da tragédia aérea com a Chapecoense


Unamo-nos em oração pelo eterno descanso dos falecidos na tragédia aérea que vitimou 76 passageiros do voo da LaMia entre Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e Medellín, na Colômbia, na madrugada desta terça-feira, 29 de novembro. Entre os 81 passageiros, dos quais 5 sobreviveram, viajava o time de futebol da Chapecoense, uma equipe cuja ascensão vinha encantando o Brasil e que se preparava para disputar a sua primeira final de um campeonato internacional, a Copa Sul-Americana.

ORAÇÃO PELOS FALECIDOS

Pai Santo, Deus Eterno e Todo-Poderoso,
nós vos pedimos pelos falecidos nesta tragédia,
a quem chamastes deste mundo.
Dai-lhes a felicidade, a luz e a paz.
Que eles, tendo passado pela morte,
participem do convívio de vossos santos na luz eterna,
como prometestes a Abraão e à sua descendência.
Que a sua alma nada sofra,
e vos digneis ressuscitá-los com os vossos santos
no dia da ressurreição e da recompensa.
Perdoai-lhes os pecados,
para que alcancem junto a Vós
a vida imortal no Reino eterno.
Por Jesus Cristo, Vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
Amém.

(Rezar Pai-Nosso e Ave-Maria)
Dai-lhes, Senhor, o repouso eterno
e brilhe para eles a vossa luz! (3 vezes).

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

São José e o Natal: A provação de São José

Em todas os presépios São José está presente, ao lado de Maria e protegendo o Menino Jesus. Mas, para muitas pessoas, seu papel ainda é pouco conhecido.

Por ocasião da Encarnação o anjo revela que Maria será a Mãe de Jesus por obra do Espírito Santo, sem concurso 
Sao José.jpghumano. Começava aí a provação de São José.
De acordo com os costumes da época o matrimônio israelita era constituído por dois atos distintos: esponsais e núpcias.Assim, ao afirmar que Maria "estava prometida em casamento a José e, antes de viverem juntos, Ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo", o Evangelista situa o momento da Encarnação do Verbo no período posterior à cerimônia do compromisso, mas antes de Maria ir habitar na casa do esposo.
Alguns meses depois, eram visíveis os sinais da gestação do Menino Jesus. Contudo, Ela nada disse ao esposo. E ele nada perguntou...
São José era justo, frisa o Evangelista. E diante dessa Virgem que lhe fora dada como esposa, tomou uma atitude humilde e admirativa. A santidade da Virgem Maria era inquestionável. Todavia, também evidente e inexplicável era a realidade. Ele compreendeu que se deparava com um mistério e aceitou sem reparos os desígnios divinos que não entendia.
E, diante do inexplicável, José quis fugir, abandonando a esposa grávida, subtraindo-se assim às obrigações impostas pela Lei. Deste modo, assumiria sobre si a infâmia de ter abandonado sem motivo a esposa inocente e o futuro filho. Foi esta a sua escolha.
Bem se compreende que ele tenha resolvido abandonar Maria "em segredo", a fim de pô-La a salvo de qualquer suspeita. Mas, por que ocultar-Lhe essa decisão? Somente um extremo de delicadeza pode nos explicar esse silêncio: receava colocar sua Esposa na contingência de expor-lhe aquele mistério que ele, por humildade, julgava não ser dignoO Anjo aparece em sonho a São Jose.jpg de conhecer.
José então foi dormir com a disposição de no dia seguinte partir às ocultas. Então um anjo do Senhor lhe aparece em sonho e diz: "José, filho de Davi não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque Ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois Ele vai salvar o seu povo dos seus pecados" (Mt 1, 20-21).
As palavras do anjo a São José confirmavam de modo irretorquível estar se cumprindo naquele momento a profecia feita por Isaias "Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho..." (Is 7, 14).
Bem podemos imaginar que, vencida a provação, ao acordar de manhã foi São José logo adorar a Jesus Cristo no seu primeiro e mais santo Sacrário: Maria Santíssima. Deus tinha Se encarnado e ali estava, sob sua guarda! Ele já não mais poderia olhar para Nossa Senhora sem adorar o Deus-Menino entronizado naquele incomparável Tabernáculo.
Sem dúvida São José, depois de atravessar, com admirável paz de alma, um terrível e lancinante sofrimento, teve a consolação de, depois da Santíssima Virgem, ser o primeiro adorador do Deus Encarnado. (Maria Rainha dos Corações, Boletim Informativo, n. 56, Nov/Dez 2011
Fonte: http://www.arautos.org/artigo/42887/sao-jose-e-o-natal--a-provacao-de-sao-jose.html

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

A Coroa de Advento

Desde a sua origem a Coroa de Advento possui um sentido especificamente religioso e cristão: anunciar a chegada do Natal sobretudo às crianças, preparar-se para a celebração do Santo Natal, suscitar a oração em comum, mostrar que Jesus Cristo é a verdadeira luz, o Deus da Vida que nasce para a vida do mundo. O lugar mais natural para o seu uso é família.
Além da coroa como tal com as velas, é uso antigo pendurar uma coroa (guirlanda), neste caso sem velas, na porta da casa. Em geral laços vermelhos substituem as velas indicando os quatro pontos cardeais. Entrou também nas igrejas em formas e lugares diferentes, em geral junto ao ambão. Cada domingo do Advento se acende uma vela. Hoje está presente em escolas, hotéis, casas de comércio, nas ruas e nas praças. Tornou-se mesmo enfeite natalino. Já não se pode pensar em tempo de Advento sem a coroa com suas quatro velas.
Simbolismo da Coroa de Advento

Pelo fato de se tratar de uma linguagem simbólica, a Coroa de Advento e seus elementos podem ser interpretados de diversas formas. Desde a sua origem ela possui um forte apelo de compromisso social, de promoção das pessoas pobres e marginalizadas. Trata-se de acolher e cuidar da vida onde quer que ela esteja ameaçada. Podemos dizer que a Coroa de Advento constitui um hino à natureza que se renova, à luz que vence as trevas, um hino a Cristo, a verdadeira luz, que vem para vencer as trevas do mal e da morte. É, sobretudo, um hino à vida que brota da verdadeira Vida.

A mensagem da Coroa de Advento é percebida a partir do simbolismo de cada um de seus elementos.
O Círculo

A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é símbolo de Cristo.

Desde a Antigüidade, a coroa é símbolo de vitória e do prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira, com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.
Os ramos verdes
Os ramos verdes que enfeitam o círculo constumam ser de abeto ou de pinus, de ciprestes. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte.
Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. Por isso, a tendência de se substituir o verde por outros elementos ornamentais do círculo: frutos da terra, sementes, flores, raízes, nozes, espigas de trigo.
Para ornar a coroa usam-se também laços de fitas vermelhas ou rosas, símbolo do amor de Jesus Cristo que se torna homem, símbolo da sua vitória sobre a morte através da sua entrega por amor.
Deste modo, nas guirlandas penduradas nas portas das casas, os laços ocupam o lugar das velas.
Lembram os pontos cardeais, a cruz de Cristo, que irradia a luz da salvação ao mundo inteiro.
As velas
As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa, as cores dos domingos do Advento.
O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos).
Existem diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:
  • a primeira vela é do profeta;
  • a segunda vela é de Belém;
  • a terceira vela é dos pastores;
  • a quarta vela é dos anjos.
Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:
  • a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
  • a segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida;
  • a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência;
  • a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.
Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:
  • o tempo da criação: de Adão e Eva até Noé;
  • o tempo dos patriarcas;
  • o tempo dos reis;
  • o tempo dos profetas.
Fonte: http://www.franciscanos.org.br/?p=5850

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Na presença de Cristo


Tomai, Senhor,
e recebei toda a minha liberdade, 
a minha memória também. 
O meu entendimento 
e toda a minha vontade 
tudo o que tenho e possuo, 
vós me destes com amor. 

Todos os dons que me destes, 
com gratidão vos devolvo, 
disponde deles Senhor, 
segundo a vossa vontade. 

Dai-me somente, o vosso amor, 
vossa graça isto me basta, 
nada mais quero pedir. 


Santo Inácio de Loyola

terça-feira, 22 de novembro de 2016

6 reflexões extraordinárias do Papa Francisco sobre o Jubileu da Misericórdia recém-terminado

" O nome de Deus é misericórdia...
Amor a Deus e ao próximo são dois amores inseparáveis...
A Igreja não é um time de futebol que busca torcedores...


A jornalista Stefania Falasca, do jornal italiano Avvenire, entrevistou o Papa Francisco a respeito do encerramento do Jubileu da Misericórdia e da busca da união entre os cristãos.
Confira alguns trechos, com destaque para 6 reflexões inspiradoras:

“O Onipotente tem péssima memória. Quando Ele perdoa você, Ele se esquece do seu pecado”

Quem descobre que é muito amado começa a sair daquela solidão ruim, daquela separação que leva a odiar os outros e a si mesmo. Eu espero que muitas pessoas tenham descoberto que são muito amadas por Jesus e tenham se deixado abraçar por Ele. A misericórdia é o nome de Deus e é também a “fraqueza” dele, o ponto fraco dele. A misericórdia de Deus o leva sempre ao perdão, a esquecer os nossos pecados. Eu gosto de pensar que o Onipotente tem uma péssima memória. Quando Ele perdoa você, Ele se esquece [do seu pecado]. Porque Ele é feliz em perdoar. Para mim, isso basta. Assim como para a mulher adúltera do Evangelho, “que muito amou”. “Porque Ele muito amou”. Todo o cristianismo está aqui.

“Amor a Deus e amor ao próximo são dois amores inseparáveis”

Jesus não pede grandes gestos, apenas o abandono e o reconhecimento. Santa Teresa de Lisieux, que é doutora da Igreja, na sua “pequena via” para Deus, indica o abandono da criança, que adormece sem reservas nos braços do seu pai, e lembra que a caridade não pode permanecer fechada no fundo. Amor a Deus e amor ao próximo são dois amores inseparáveis.

“O nome de Deus é misericórdia (Bento XVI)”

[O Jubileu] Foi um processo que amadureceu no tempo, por obra do Espírito Santo. Antes de mim, houve São João XXIII que, com a Gaudet mater Ecclesia, no “remédio da misericórdia”, indicou o caminho a seguir na abertura do Concílio; depois, o Bem-aventurado Paulo VI, que, na história do Samaritano, viu o seu paradigma. Depois, houve o ensinamento de São João Paulo II, com a sua segunda encíclica, Dives in misericordia, e a instituição da Festa da Divina Misericórdia. Bento XVI disse que “o nome de Deus é misericórdia”. São todos pilares. Assim, o Espírito leva adiante os processos na Igreja, até o cumprimento.

“A Igreja existe somente como instrumento para comunicar às pessoas o desígnio misericordioso de Deus”

Fazer a experiência vivida do perdão que abarca a família humana inteira é a graça que o ministério apostólico anuncia. A Igreja existe somente como instrumento para comunicar às pessoas o desígnio misericordioso de Deus. No Concílio, a Igreja sentiu a responsabilidade de estar no mundo como sinal vivo do amor do Pai. Com a Lumen gentium, ela voltou para as fontes da sua natureza, ao Evangelho. Ele desloca o eixo da concepção cristã de um certo legalismo, que pode ser ideológico, à Pessoa de Deus que se fez misericórdia na encarnação do Filho. Alguns continuam não compreendendo, ou branco ou preto, mesmo que seja no fluxo da vida que se deve discernir. O Concílio nos disse isso. Os historiadores, porém, dizem que um Concílio, para ser bem absorvido pelo corpo da Igreja, precisa de um século… Nós estamos na metade.

“Quanto às opiniões, sempre é preciso distinguir o espírito com o qual são ditas. Quando não há um mau espírito, elas também ajudam a caminhar”

O próprio Jesus reza ao Pai para pedir que os seus sejam uma coisa só, para que assim o mundo creia. É a Sua oração ao Pai. Desde sempre, o bispo de Roma é chamado a conservar, a buscar e servir essa unidade. Sabemos também que não podemos curar por nós mesmos as feridas das nossas divisões, que dilaceram o corpo de Cristo. Portanto, não podem ser impostos projetos ou sistemas para voltarmos a estar unidos. Para pedir a unidade entre nós, cristãos, só podemos olhar para Jesus e pedir que o Espírito Santo atue entre nós. Que seja Ele que faça a unidade. No encontro de Lund com os luteranos, eu repeti as palavras de Jesus, quando diz aos seus discípulos: “Sem mim, vocês não podem fazer nada”. O encontro com a Igreja Luterana em Lund foi um passo a mais no caminho ecumênico que iniciou há 50 anos e em um diálogo teológico luterano-católico que deu os seus frutos com a Declaração Comum, assinada em 1999, sobre a doutrina da Justificação, isto é, sobre como Cristo nos torna justos salvando-nos com a Sua Graça necessária, ou seja, o ponto a partir do qual tinham partido as reflexões de Lutero. Portanto, voltar ao essencial da fé para redescobrir a natureza daquilo que nos une. Antes de mim, Bento XVI tinha ido para Erfurt e ele tinha falado cuidadosamente sobre isso, com muita clareza. Ele tinha repetido que a pergunta sobre “como eu posso ter um Deus misericordioso?” tinha penetrado no coração de Lutero e estava por trás de toda a sua busca teológica e interior. Houve uma purificação da memória. Lutero queria fazer uma reforma que devia ser como um remédio. Depois, as coisas se cristalizaram, se misturaram aos interesses políticos da época, e acabou-se no cuius regio eius religio, pelo qual era preciso seguir a confissão religiosa de quem tinha o poder. Eu sigo o Concílio. Quanto às opiniões, sempre é preciso distinguir o espírito com o qual são ditas. Quando não há um mau espírito, elas também ajudam a caminhar. Outras vezes, logo se vê que as críticas são feitas aqui e ali para justificar uma posição já assumida, não são honestas, são feitas com mau espírito para fomentar divisão. Logo se vê que certos rigorismos nascem de uma falta, de querer esconder dentro de uma armadura a própria triste insatisfação. Se você assistir ao filme “A festa de Babette”, há esse comportamento rígido.

“Todo proselitismo entre cristãos é pecaminoso. A Igreja não é um time de futebol que busca torcedores”


Servir aos pobres significa servir a Cristo, porque os pobres são a carne de Cristo. E, se servimos aos pobres juntos, isso significa que nós, cristãos, nos reencontramos unidos ao tocar as chagas de Cristo. Eu penso no trabalho que, depois do encontro de Lund, a Cáritas e as organizações de caridade luteranas podem fazer juntas. Não é uma instituição, é um caminho. Certos modos de contrapor as “coisas da doutrina” às “coisas da caridade pastoral”, ao contrário, não estão de acordo com o Evangelho e criam confusão. A Declaração Conjunta sobre a Justificação é a base para poder continuar o trabalho teológico. O estudo teológico deve seguir em frente. Há o trabalho que está sendo feito pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. O caminho teológico é importante, mas sempre junto com o caminho de oração, fazendo, juntos, obras de caridade. Obras que são visíveis. A unidade não se faz porque nos colocamos de acordo entre nós, mas porque caminhamos seguindo Jesus. E caminhando por obra daquele que seguimos, podemos nos descobrir unidos. É o caminhar atrás de Jesus que une. Converter-se significa deixar que o Senhor viva e opere em nós. Assim, descobrimos que nos encontramos unidos também na nossa missão comum de anunciar o Evangelho. Caminhando e trabalhando juntos, percebemos que já estamos unidos no nome do Senhor, e que, portanto, não somos nós que criamos a unidade. Percebemos que é o Espírito que nos impele e nos leva para a frente. Se você é dócil ao Espírito, será Ele que irá lhe dizer o passo que pode dar. O resto é Ele quem faz. Não podemos ir atrás de Cristo se Ele não nos leva, se o Espírito não nos impulsiona com a Sua força. Por isso, é o Espírito o artífice da unidade entre os cristãos. É por isso que eu digo que a unidade se faz caminhando, porque a unidade é uma graça que se deve pedir, e também porque eu repito que todo proselitismo entre cristãos é pecaminoso. A Igreja nunca cresce por proselitismo, mas “por atração”, como escreveu Bento XVI. O proselitismo entre os cristãos, portanto, é em si mesmo um pecado grave. Porque contradiz a própria dinâmica de como nos tornamos e permanecemos cristãos. A Igreja não é um time de futebol que busca torcedores. O encontro de Lund, assim como todos os outros passos ecumênicos, também foi um passo à frente para levar a compreender o escândalo da divisão, que fere o corpo de Cristo e que, também diante do mundo, não podemos nos permitir. Como podemos dar testemunho da verdade do amor se brigamos, se nos separarmos entre nós? Quando eu era criança, não se falava com os protestantes. Havia um sacerdote em Buenos Aires que, quando os evangélicos vinham rezar com as barracas, ele mandava o grupo de jovens queimá-las. Agora, os tempos mudaram. O escândalo deve ser superado simplesmente fazendo as coisas juntos, com gestos de unidade e de fraternidade.

Fonte: http://pt.aleteia.org/2016/11/21/6-reflexoes-extraordinarias-do-papa-francisco-sobre-o-jubileu-da-misericordia-recem-terminado/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Jesus Te Ama!



Você já deve ter ouvido e/ou lido muitas vezes a frase: "Jesus Te Ama"! É uma frase tão usada, tão falada, tão escrita, tão divulgada... Mas você já parou para pensar no significado dessa frase? Tudo bem, você já sabe que Jesus ama você, não sabe? Sabe? Sabe mesmo? Por que Jesus ama você? Sabe?

Jesus amou você antes da fundação do mundo! Antes que você existisse, Jesus amou você. Ele amou sendo completamente Deus e completamente homem. Jesus ama tanto, que morreu por você! Ele não morreu por você sendo "Deus". Ele morreu por você sendo "homem". Ele viveu por você, Ele sofreu por você. Por amar você, quando você nem havia nascido. Ele te amou, Ele te ama!

Mas por que tudo isso? Por que tanto amor, por que tanto sofrimento, por que foi preciso que Jesus morresse por você?

Para você ter vida! Mas não essa sua vida que você vive. Mas para você ter vida eterna. Ele sofreu, o que era para eu e você termos sofrido em Seu lugar. Ele deu a vida d'Ele, para que você tenha vida!

Agora consegue entender por que Jesus ama você? Não, não há argumento, não há explicação, sempre vamos perguntar "mas por quê?" O amor de Jesus por você é um amor tão grande, mas tão grande, que a Bíblia - que é a Palavra de Deus - diz que esse amor excede todo entendimento.

Não tente entender o amor de Jesus por você! Apenas Viva esse amor! Quem mais amaria você dessa forma? Seus pais? Seu companheiro(a)? Você mesmo?
Ele - Jesus Cristo - ama muito mais! É Único em Amor, em Excelência e em Salvação!

No amor de Jesus há Salvação. Muitos outros podem até amar, mas nenhum outro pode Salvar você! 

Vem cá... Algum outro morreu e ressuscitou? Jesus ama tanto a ponto de morrer por você, para Salvar você! Ele morreu por você, sim! Mas Ele ressuscitou. E hoje Ele Vive! E está pronto para receber você.

Entregue sua vida, seu coração, seus caminhos, seu amor, para Jesus. Faça sua vida valer a pena! Você vive para quê? Você veio de onde? Você vai para onde? 

Deus lhe abençoe e tenha uma abençoada semana!

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Manter a Fé e a Esperança



Por maior que seja a dificuldade pela qual esteja passando, não desanime. Confie, mantendo a fé e a esperança.

Não se esqueça de que Deus não dá uma cruz mais pesada do que aquela que podemos carregar. Ele dá a lição e as provas conforme o nível de entendimento e evolução do Espírito.

Nesta escola chamada Terra há alunos em diversos graus, alguns mais adiantados, outros mais atrasados, mas o mais importante é que todos estão aprendendo de um jeito ou de outro.

Busquemos compreender as nossas limitações e as dos outros, sem jamais perder a fé e a esperança. A fé e a esperança são as vitaminas essenciais para mantermos a nossa saúde física, emocional e espiritual. Lembremo-nos de que Jesus está no leme deste barco da vida, nos guiando e nos amparando em todos os instantes.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Deus tem uma Resposta



Você diz: "Isso é impossível" 
Deus diz: "Tudo é possível" (Lucas 18:27) 

Você diz: "Eu já estou cansado" 
Deus diz: "Eu te darei o repouso" (Mateus 11:28-30) 

Você diz: "Ninguém me ama de verdade" 
Deus diz: "Eu te amo" (João 3:16 & João 13:34) 

Você diz: "Não tenho condições" 
Deus diz: "Minha graça é suficiente" (II. Corintos 12:9) 

Você diz: "Não vejo saída" 
Deus diz: "Eu guiarei teus passos" (Provérbios 3:5-6) 

Você diz: "Eu não posso fazer" 
Deus diz: "Você pode fazer tudo" (Filipenses 4:13) 

Você diz: "Estou angustiado" 
Deus diz: "Eu te livrarei da angustia" (Salmos 90:15) 

Você diz: "Não vale a pena" 
Deus diz: "Tudo vale a pena" (Romanos 8:28) 

Você diz: "Eu não mereço perdão" 
Deus diz: "Eu te perdôo" (I Epistola de São João 1:9 & Romanos 8:1) 

Você diz: "Não vou conseguir" 
Deus diz: "Eu suprirei todas as suas necessidades" (Filipenses 4:19) 

Você diz: "Estou com medo" 
Deus diz: "Eu não te dei um espírito de medo" (II. Timóteo 1:7) 

Você diz: "Estou sempre frustrado e preocupado" 
Deus diz: "Confiai-me todas as suas preocupações" (I Pedro 5:7) 

Você diz: "Eu não tenho talento suficiente" 
Deus diz: "Eu te dou sabedoria" (I Corintos 1:30) 

Você diz: "Não tenho fé" 
Deus diz: "Eu dei a cada um uma medida de fé" (Romanos 12:3) 

Você diz: "Eu me sinto só e desamparado" 
Deus diz: "Eu nunca te deixarei nem desampararei"

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

A incrível carta do idoso que emocionou muita gente...

Carta deixada por um idoso em um asilo mudará o seu ponto de vista sobre a vida.


O alto índice de pessoas idosas é um problema comum em todos os países, e com isso vem à tona a triste realidade daqueles que são abandonados pela família em asilos ou “casas de repouso”.
Eles passam o réveillon e as férias de verão sem serem visitados, nem mesmo um telefonema recebem. E para completar, os poucos funcionários desses asilos não conseguem dar a atenção que cada um desses pacientes necessita.
Os idosos que ficam internados nos asilos esperam ansiosos por um telefonema de seus familiares. As lágrimas caem em suas faces, devido a algum sentimento muito forte que oprime seus corações. O Sr. Mak Filiser era mais um idoso numa situação como esta.
Esta carta teve forte repercussão na mídia japonesa, devido ao fato do grande número de idosos que são abandonados em asilos.
Quando o sr. Mak, conhecido mais como o “velhinho lunático” veio a falecer dentro do asilo em que estava internado, e o quarto que ocupava tinha que ser esvaziado, uma das enfermeiras encontrou uma carta escrita por ele.

Enfermeira, o que você vê?

Quando você me olha, o que pensa?

Um velho lunático e estúpido.

Com um olhar distante e incompreensível?

Derrama o que está comendo e não responde a nada.

E você grita “Porque não faz sozinho?”

Mas, eu nem ao menos percebo.

Meus sapatos e minhas meias, sempre desaparecem?

Nem sempre responde à relutância.

Mesmo que o dia seja tão longo, devido ao banho e as refeições?

O que você pensa? O que você vê?

Abra seus olhos e veja. Pois você não está enxergando.

E estou sentado aqui, imóvel e vou te contar sobre quem eu sou.

Sendo alimentado e ouvindo ordens.

Sou uma criança pequena de uns 10 anos de idade.

Cresci muito amado pelos meus pais, irmãos e irmãs.

Sou um jovem de 16 anos de idade.

Criei asas, sonho em futuro próximo, encontrar minha amada.

Na época da idade adulta, com 20 anos de idade.

Meu coração em festa, lembro-me com todo meu esforço dos votos de casamento.

Meu filho nasceu quando eu tinha 25 anos de idade, aprendi como devia ensiná-lo, cuidei de minha família alegremente.

Com 30 anos de idade.

Meus filhos crescendo, os laços do matrimônio mais fortes, tudo isso precisava durar eternamente.

Aos meus 40 anos de idade, um filho tão jovem veio a falecer.

Mas, minha amada esposa estava ao meu lado. Por isso, aguentei a tristeza.

50 anos de idade. Agora meus netos estão ao meu redor.

E estamos tranquilos, pois eu e minha esposa estamos acostumados a cuidar de crianças.

Num dia muito escuro, minha amada veio a falecer.

Só de pensar no futuro, fico muito assustado.

Passo a refletir sobre o amor e sobre todos esses anos que se passaram, meus filhos e meus netos.

Agora, eu sou apenas um velho.

A natureza é cruel.

Pois envelhecer é um processo natural.

É desagradável envelhecer, por isso nos mostramos estúpidos.

O corpo enfraquece, perdemos a elegância e a vitalidade e, o coração se transformou em pedra.

Mas, neste corpo envelhecido ainda adormece o coração de um jovem.

E, as vezes meu coração despedaçado se enche de alegria.

Me recordo da alegria e da dor.

Volta a sentir o que é amar e como é viver.

Quando me ponho a refletir sobre minha vida, parece longo e ao mesmo tempo curto…

Preciso aceitar a dura realidade de que a eternidade não existe.

Portanto, vocês devem abrir os olhos e enxergar!

Olhem para mim!

Eu não sou um velho lunático e estúpido.

* * *

O avanço da idade vem para todos nós, e um dia chegamos ao fim da vida. Isso ocorre a todos os seres que vivem neste mundo. O corpo já não se move como queremos, mas o sentimento da época da juventude sempre se mantém viva. O coração de um jovem sempre se manterá intacto.
Vivemos em meio a uma vida muito atribulada, será que não estamos esquecendo das pessoas que são de fato importantes para nós?
Que tal fazer uma visita a um velhinho que está morando sozinho ou vive numa casa de repouso?

Fonte: http://pt.aleteia.org/2016/11/10/carta-deixada-idoso-em-um-asilo-mudara-o-seu-o-ponto-de-vista-sobre-a-vida/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Confie no tempo de Deus



A confiança requer que você coloque sua agenda nas mãos de Deus, crendo que o tempo dele é perfeito para todas as coisas em sua vida. Sua natureza humana quer que as boas coisas aconteçam imediatamente, não mais tarde.

Mas você aprende a crer e a esperar que as coisas aconteçam no tempo perfeito de Deus à medida que amadurece na vida cristã. Confiar em Deus frequentemente significa não saber como Ele irá realizar algo e quando Ele o fará. Mas não saber “como e quando” fortalece sua fé e lhe ensina lições de confiança.

Lembre-se: a confiança não é herdada, é aprendida. O tempo desempenha um papel importante para aprender a confiar em Deus. À medida que você experimentar a fidelidade do Senhor, vez após vez, desistirá de confiar em si mesmo e colocará sua vida nas mãos habilidosas de Deus. Esse é um lugar maravilhoso para estar!

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Jesus que reza por nós é o fundamento da nossa vida


O fundamento da nossa vida cristã é que Jesus reza por nós. O Pontífice destacou que cada escolha de Jesus, cada gesto e até mesmo o fim de sua vida terrena na Cruz foi marcada pela oração.

A pedra angular

“A pedra angular é o próprio Jesus”. “Sem Ele, não há Igreja.” Francisco, porém, destaca um detalhe do Evangelho de São Lucas que faz refletir:

“Jesus foi para a montanha rezar e passou toda a noite em oração a Deus’. E depois aconteceu tudo: as pessoas, a escolha dos discípulos, as curas, a expulsão dos demônios… A pedra angular é Jesus, sim: mas Jesus que reza. Jesus reza. Rezou e continua rezando pela Igreja. A pedra angular da Igreja é o Senhor diante do Pai, que intercede por nós. Nós rezamos para Ele, mas o fundamento é Ele que reza por nós”.


A nossa segurança é Jesus em oração

“Jesus sempre rezou pelos seus discípulos, inclusive na última Ceia. Antes de realizar qualquer milagre, Jesus reza. Francisco cita como exemplo a ressurreição de Lázaro: Jesus reza ao Pai”:

“No Jardim das Oliveiras, Jesus reza; na Cruz, termina rezando: a sua vida terminou em oração. E esta é a nossa segurança, este é o nosso fundamento, esta é a nossa pedra angular: Jesus que reza por nós! Jesus que reza por mim! E cada um de nós pode dizer isto: estou certo, estou certa de que Jesus reza por mim; ele está diante do Pai e me cita. Esta é a pedra angular da Igreja: Jesus em oração”.

Refletir sobre o mistério da Igreja

O Papa propõe o episódio, antes da Paixão, quando Jesus se dirige a Pedro com a advertência: “Pedro… Satanás vos pediu para vos cirandar como o trigo. Mas eu roguei por ti para que a tua fé não desfaleça”:

“E aquilo que diz a Pedro o diz a você, e a você, e a você, e a mim, e a todos: ‘Eu rezei por você, eu rezo por você, eu agora estou rezando por você’, e quando vem no altar, Ele vem para interceder, para rezar por nós. Como faz na Cruz. E isso nos dá uma grande segurança. Eu pertenço a esta comunidade, forte porque tem como pedra angular Jesus, mas Jesus que reza por mim, que reza por nós. Hoje nos fará bem na Igreja; refletir sobre este mistério da Igreja. Somos todos como uma construção, mas o fundamento é Jesus, é Jesus que reza por nós. É Jesus que reza por mim”.

Papa Francisco

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Deus, obrigado(a) pelo presente da vida!



Meu amado Deus, eu Te sou muito grato(a) por este presente maravilhoso que é a vida! Agradeço também pelas pessoas que o Senhor colocou em meu caminho. Algumas delas me inspiram, me ajudam, me desafiam e me encorajam a ser cada dia melhor.

Eu Te agradeço, Senhor, por todas as coisas boas e más que me aconteceram. Cada uma delas, ao seu modo, me fizeram chegar onde eu cheguei, e me fizeram ser quem eu sou. Foi a minha jornada de tropeços, vitórias e derrotas, que me fez enxergar o verdadeiro significado e beleza da vida. 

Eu amo a minha vida, Senhor! Abençoa-me com boa saúde, segurança, conforto, paz e alegria. Que as minhas preces e a minha gratidão cheguem ao Senhor. Amém!

BOA SEMANA MEUS IRMÃOS EM CRISTO JESUS!

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Obrigado Senhor Meu Deus



Cada dia, Senhor,
Surgem oportunidades para provar que Tu és
uma fonte inesgotável de poder ilimitado,
eficaz e acionado pela minha fé.

Vejo que as minhas orações são sempre ouvidas.
Uma a uma, e ao Seu tempo são respondidas.
E é por isso, que posso confiar
que a porta que o Senhor vier abrir para mim,
ninguém poderá fechar.

Tu és o Deus que opera quando
o homem diz: “Não dá”.
E abre um caminho onde solução: “não há”.

És o Deus que tem a cura para todo o mal,
mesmo aquele que a ciência não pode curar.
Se algum problema se levantar e tentar me parar,
declaro Tua palavra e o mal é lançado ao mar!

Eu confio em Ti, não temo e não vou me abalar
mesmo que a morte venha me encarar,
pois o Teu poder e a Tua graça me fazem ver que sou
muito mais que vencedor.

E quando a Lua se esconder é porque
o Sol está para nascer,
e ao nascer do Sol,
vejo que o Senhor não está do meu lado
e sim me carregando no colo!

Obrigado Senhor Meu Deus!
Por não me abandonar e fazer parte da minha vida.
Obrigado, ainda mais, 
por estar cuidando de todas estas pessoas 
que estarão lendo esta mensagem. 
E por lhes mostrar, que nas tribulações,
elas estarão sempre em seu colo!