sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Mensagem para refletir



Um jovem chega para o padre e diz:
*- Padre não irei mais para a igreja!*
O padre então respondeu: 
- Mas por que?
O jovem respondeu:
- Ah! eu vejo a irmã que fala mal de outra irmã; o irmão que não lê bem; o grupo de canto que vive desafinando; as pessoas que durante as missas ficam olhando o celular, entre tantas e tantas outras coisas erradas que vejo fazerem na igreja.
Disse-lhe o padre:
- Ok! Mas antes quero que vc me faça um favor: pegue um copo cheio de água e dê três voltas pela igreja sem derramar uma gota de água no chão. Depois disso, você pode sair da igreja. 
E o jovem pensou: muito fácil! 
E deu as três voltas conforme o padre lhe pedira. Quando terminou disse: 
- Pronto padre.

E o padre respondeu: 

- Quando vc estava dando as voltas, você viu a irmã falar mal da outra? 
O jovem: 
- Não

Vc viu as pessoas reclamarem uns dos outros?
O jovem:
- Não
Você viu alguém olhando celular?
O jovem: 
- Não
Sabe porquê?
- Você estava focado no copo para não derrubar a água.
O mesmo é na nossa vida. Quando o nosso foco for Nosso Senhor Jesus Cristo, não teremos tempo de ver os erros das pessoas.

*QUEM SAI DA IGREJA POR CAUSA DE PESSOAS, NUNCA ENTROU POR CAUSA DE JESUS.* 

🙏😘

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Renascidos e perseverantes no amor de Cristo!


O tempo do Natal encerra-se, nesta segunda-feira, dia 08 de janeiro de 2018 com a Festa do Batismo do Senhor. A liturgia tem como cenário de fundo o projeto salvador de Deus. No batismo de Jesus, por São João Batista, nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que pudéssemos chegar à vida em plenitude.
O Batismo de Jesus marca o início de seu ministério público. Jesus, o enviado do Pai, é agora manifestado como seu Filho amado; e, com a unção do Santo Espírito, é investido da missão de Profeta, Sacerdote e Rei. Essa tríplice missão é manifestada nas curas realizadas por Jesus, nos exorcismos, nos ensinamentos, e, sobretudo, no mistério pascal, em sua paixão, morte e ressurreição, para onde toda a sua atividade pública aponta e onde essa atividade encontra o seu ápice.

A primeira leitura(Is 42,1-4.6-7) anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim. Investido do Espírito de Deus, ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus. No Batismo de Jesus, ele é manifestado ao mudo como o Filho de Deus, “que não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não restabelecer a justiça na terra”(cf. Is 42,4).
No Evangelho(Mc 1,7-11), ressalta-se a concretização da promessa profética: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-Se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude. No Batismo de Jesus, o Pai declara: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer!”(Mc 1,11)

São João Batista sabia que por mais que o batismo nas águas significasse que o interior do ser havia se conscientizado do pecado e do amor de Deus em implantar seu Reino entre os arrependidos, esse batismo não era suficiente para fazer o homem a mudar seu instinto natural ao pecado, necessitando da intervenção divina na vida do ser, o que só se realizaria com o batismo com o Espírito Santo que só Jesus pode promover.
Para que essa possibilidade se tornasse realidade, Jesus cumpriu o rito do batismo do arrependimento, mesmo sendo Ele um Rabi, que quer dizer Mestre. Esse batismo do arrependimento de Jesus foi também Seu batismo com e no Espírito Santo, uma vez que o Espírito Santo desceu como uma pomba sobre Ele. E uma voz se fez ouvir: Tu és o meu Filho querido e me dás muita alegria. Se Jesus sendo um dos mestres judaicos, em se “arrependendo” e do ponto-de-vista demonstrado na bíblia de que Cristo padeceu na carne do todo tipo de tentação e inclinação carnal, portanto passível de arrependimento também como homem, abriu a possibilidade para que Deus desse de Seu Espírito para Ele, então essa possibilidade também está aberta a todos que assim o desejem! Esse objetivo divino -fazer com que Seu Espírito faça habitação em todos os que se arrependem- é cumprido em Cristo em seu batismo no Rio Jordão. E o júbilo do Senhor em ver esse objetivo cumprido em Jesus é traduzido por seu inesperado rompante declarando Sua alegria em ver seu filho amado cumprindo Sua vontade. O Espírito Santo é Deus nos guiando em toda a verdade, fazendo florescer os dons –em especial o do amor- e dando-nos a capacitação para mudarmos nossa mentalidade corrompida, frutificando em obras e vida plena.
A segunda leitura(cf. At 10,34-38) reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.

Renovado as nossas promessas batismais, com nosso empenho de anúncio, vivencia e testemunho do Evangelho possamos rezar: “Concedei aos vossos filhos adotivos, renascidos da água e do Espírito Santo, perseverar constantemente em vosso amor”.

Dia de Reis e da Epifania do Senhor


O Dia de Reis e da Epifania do Senhor é uma solenidade de origem oriental, nos lembrando o a reveleação da declaração e a aparição o significado da divindade de Jesus Cristopara o mundo pagão através dos Reis Magos.
É uma das festas mais tradicionais da igreja, o Dia de Reis é celebrado por todos os católicos do mundo, relembrando a visita dos reis magos vindos do oriente para adorar Jesus.
O termo “mago” vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus. Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas enganosas artes mágicas e misteriosas.
Os Reis Magos esperavam ansiosamente pela vinda do Senhor, que mesmo entre os pagãos era aguardado, tamanha a importância da vinda de Jesus Cristo ao mundo, então sendo assim Deus recompensou estes homens conhecidos por sua retidão e justiça com a Estrela de Davi para que a seguissem e encontrassem o Filho Unigênito do Pai.
Como é conhecido da história os três reis magos chegaram até o local de nascimento de Jesus, e ali entregaram a ele os presentes que são os sinais da realeza do filho de Deus:
O Insenso: representando a essência divina de Cristo.
A Mirra: representando a essência humana.
O Ouro: representando a realeza e a importância de Jesus.

Por muito tempo os Três Reis Magos: MelquiorGaspar e Baltazar tiveram seus tumulos mantidos no local de seus falecimentos, porém no ano de 474 seus restos foram sepultados em Constantinopla (atual Istambul na Turquia), que era a cidade cristã mais importante no Oriente, anos mais tarde foram levados para a Itália na cidade de Milão, e no ano de 1164 foram levados para a Alemanha na cidade de Colônia, onde foi construída a Catedral dos Reis Magos que guarda seus restos até hoje.
Durante o século XII, com grande inspiração, São Beda, doutor da Igreja, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: “O primeiro, diz, foi Melquior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos… O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro… O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. “A Palavra de Cristo”, IX, p. 195)”.
Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós.