11º Domingo do Tempo Comum
Quem ama perdoa!
No livro de Samuel, o autor deixa claro o amor de Deus que não hesita em perdoar os pecados, mas deixa visível que todo ato tem consequências. Deus tinha cumulado Davi com todas as bênçãos e graças. Davi, porém, se deixa levar pela situação privilegiada que gozava e se esquece de sua aliança com Deus; tomado pelo egoísmo se afasta cada vez mais dos caminhos do Senhor. Mas Deus, na sua infinita misericórdia intervém mandando o profeta Natã a Davi, para acordar sua consciência adormecida. Davi, reconhecendo seu pecado, arrepende-se com sinceridade e é perdoado por Deus. Mas o próprio Deus o adverte de que toda falta deixa consequências por onde passamos e essas faltas precisam ser corrigidas. Perdoado, Davi volta a governar com dignidade seu povo, respeitando as leis de Deus; o perdão reconduz a pessoa arrependida ao caminho da vontade divina.
São Paulo escrevendo aos Gálatas, revela que Jesus, que é o próprio amor, veio para se sobrepor à lei. A lei não pode ser maior do que o amor a Jesus; a justiça vem pela lei, mas o amor vem pela fé no Cristo ressuscitado. A salvação não provém da observância da lei, mas do amor gratuito de Deus. Deus nos amou por primeiro. A vida, iluminada pela fé no Filho de Deus, que morreu por nós, torna-nos verdadeiramente livres.
No evangelho, São Lucas destaca profundamente a misericórdia de Deus para com os que se arrependem de seus pecados e buscam no Cristo à volta ao Pai. Ele coloca, lado a lado, o fariseu, homem de posses e de bom nome, e a pecadora, mulher sem nome que vem das ruas. O fariseu, em seu comodismo, e orgulhoso por receber Jesus em sua casa, se esquece de fazer as honras ao receber o convidado. Mas a pecadora por não ter nada, mas que traz em si o principal, o coração arrependido, reconhece no Mestre a sua única saída. É justamente por reconhecer no Cristo a porta para Deus que ela se prostra diante do Mestre e começa a lavar-lhe os pés com suas lágrimas. Quando o permitimos, a misericórdia divina penetra o mais profundo do nosso ser e nos faz criaturas novas capazes de se prostrarem, e de verem com os olhos do coração e não com os olhos do mundo.
Ainda temos muitos “Davi” pelo nosso mundo, nos quais o poder a riqueza os deixam cegos impedindo-os de verem no outro o amor de Deus. Mas temos também muitos “Nata” tentando acordá-los: a Palavra de Deus, os sacramentos, a Igreja. Aquele que não descobre, como São Paulo que somente Deus e sua graça podem nos realizar profundamente e nos levarem a uma vida plena, corre o risco de perdê-la definitivamente. Hoje em dia, é comum vermos pessoas condicionadas às regras, aos ritos e acabam deixando de lado as pequenas coisas que agradam a Deus: receber com alegria e honra o Senhor que chega. Prostrar-se é um ato muito difícil para o orgulhoso, pois é reconhecer que errou, é voltar atrás. Para o pecador arrependido é o desabrochar da alma, é o libertar-se da escravidão do pecado, é a felicidade do encontro com seu Senhor, é a vida nova tão esperada. “ O perdão é o antídoto da perda da alma.”
Quem ama perdoa!
No livro de Samuel, o autor deixa claro o amor de Deus que não hesita em perdoar os pecados, mas deixa visível que todo ato tem consequências. Deus tinha cumulado Davi com todas as bênçãos e graças. Davi, porém, se deixa levar pela situação privilegiada que gozava e se esquece de sua aliança com Deus; tomado pelo egoísmo se afasta cada vez mais dos caminhos do Senhor. Mas Deus, na sua infinita misericórdia intervém mandando o profeta Natã a Davi, para acordar sua consciência adormecida. Davi, reconhecendo seu pecado, arrepende-se com sinceridade e é perdoado por Deus. Mas o próprio Deus o adverte de que toda falta deixa consequências por onde passamos e essas faltas precisam ser corrigidas. Perdoado, Davi volta a governar com dignidade seu povo, respeitando as leis de Deus; o perdão reconduz a pessoa arrependida ao caminho da vontade divina.
São Paulo escrevendo aos Gálatas, revela que Jesus, que é o próprio amor, veio para se sobrepor à lei. A lei não pode ser maior do que o amor a Jesus; a justiça vem pela lei, mas o amor vem pela fé no Cristo ressuscitado. A salvação não provém da observância da lei, mas do amor gratuito de Deus. Deus nos amou por primeiro. A vida, iluminada pela fé no Filho de Deus, que morreu por nós, torna-nos verdadeiramente livres.
No evangelho, São Lucas destaca profundamente a misericórdia de Deus para com os que se arrependem de seus pecados e buscam no Cristo à volta ao Pai. Ele coloca, lado a lado, o fariseu, homem de posses e de bom nome, e a pecadora, mulher sem nome que vem das ruas. O fariseu, em seu comodismo, e orgulhoso por receber Jesus em sua casa, se esquece de fazer as honras ao receber o convidado. Mas a pecadora por não ter nada, mas que traz em si o principal, o coração arrependido, reconhece no Mestre a sua única saída. É justamente por reconhecer no Cristo a porta para Deus que ela se prostra diante do Mestre e começa a lavar-lhe os pés com suas lágrimas. Quando o permitimos, a misericórdia divina penetra o mais profundo do nosso ser e nos faz criaturas novas capazes de se prostrarem, e de verem com os olhos do coração e não com os olhos do mundo.
Ainda temos muitos “Davi” pelo nosso mundo, nos quais o poder a riqueza os deixam cegos impedindo-os de verem no outro o amor de Deus. Mas temos também muitos “Nata” tentando acordá-los: a Palavra de Deus, os sacramentos, a Igreja. Aquele que não descobre, como São Paulo que somente Deus e sua graça podem nos realizar profundamente e nos levarem a uma vida plena, corre o risco de perdê-la definitivamente. Hoje em dia, é comum vermos pessoas condicionadas às regras, aos ritos e acabam deixando de lado as pequenas coisas que agradam a Deus: receber com alegria e honra o Senhor que chega. Prostrar-se é um ato muito difícil para o orgulhoso, pois é reconhecer que errou, é voltar atrás. Para o pecador arrependido é o desabrochar da alma, é o libertar-se da escravidão do pecado, é a felicidade do encontro com seu Senhor, é a vida nova tão esperada. “ O perdão é o antídoto da perda da alma.”
Pascom – Pastoral da Comunicação
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