quinta-feira, 17 de junho de 2010
Santa Missões Populares
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Eu missionário!?
O missionário é aquele que está disposto a ir onde há necessidade de alguém que ofereça seus dons e sua vida ao serviço dos mais necessitados.
Vejo também o espírito missionário nas diversas pessoas que atuam em nossas paróquias como catequistas, como agentes vocacionais, em tudo que a comunidade precisa.
O missionário é aquele que arruma a sua mala e vai levar adiante o propósito de nosso irmão Jesus Cristo, o salvador da humanidade, deixando sua pátria, sua família, mas acreditando na vitória daquele que afirmou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida".
O missionário alegra a muitos com seu serviço generoso e faz o Reino de amor acontecer.
Junho - Mês do Sagrado Coração de Jesus
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Reforma da plataforma do relógio da matriz
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Reflexões dominicais
Quem ama perdoa!
No livro de Samuel, o autor deixa claro o amor de Deus que não hesita em perdoar os pecados, mas deixa visível que todo ato tem consequências. Deus tinha cumulado Davi com todas as bênçãos e graças. Davi, porém, se deixa levar pela situação privilegiada que gozava e se esquece de sua aliança com Deus; tomado pelo egoísmo se afasta cada vez mais dos caminhos do Senhor. Mas Deus, na sua infinita misericórdia intervém mandando o profeta Natã a Davi, para acordar sua consciência adormecida. Davi, reconhecendo seu pecado, arrepende-se com sinceridade e é perdoado por Deus. Mas o próprio Deus o adverte de que toda falta deixa consequências por onde passamos e essas faltas precisam ser corrigidas. Perdoado, Davi volta a governar com dignidade seu povo, respeitando as leis de Deus; o perdão reconduz a pessoa arrependida ao caminho da vontade divina.
São Paulo escrevendo aos Gálatas, revela que Jesus, que é o próprio amor, veio para se sobrepor à lei. A lei não pode ser maior do que o amor a Jesus; a justiça vem pela lei, mas o amor vem pela fé no Cristo ressuscitado. A salvação não provém da observância da lei, mas do amor gratuito de Deus. Deus nos amou por primeiro. A vida, iluminada pela fé no Filho de Deus, que morreu por nós, torna-nos verdadeiramente livres.
No evangelho, São Lucas destaca profundamente a misericórdia de Deus para com os que se arrependem de seus pecados e buscam no Cristo à volta ao Pai. Ele coloca, lado a lado, o fariseu, homem de posses e de bom nome, e a pecadora, mulher sem nome que vem das ruas. O fariseu, em seu comodismo, e orgulhoso por receber Jesus em sua casa, se esquece de fazer as honras ao receber o convidado. Mas a pecadora por não ter nada, mas que traz em si o principal, o coração arrependido, reconhece no Mestre a sua única saída. É justamente por reconhecer no Cristo a porta para Deus que ela se prostra diante do Mestre e começa a lavar-lhe os pés com suas lágrimas. Quando o permitimos, a misericórdia divina penetra o mais profundo do nosso ser e nos faz criaturas novas capazes de se prostrarem, e de verem com os olhos do coração e não com os olhos do mundo.
Ainda temos muitos “Davi” pelo nosso mundo, nos quais o poder a riqueza os deixam cegos impedindo-os de verem no outro o amor de Deus. Mas temos também muitos “Nata” tentando acordá-los: a Palavra de Deus, os sacramentos, a Igreja. Aquele que não descobre, como São Paulo que somente Deus e sua graça podem nos realizar profundamente e nos levarem a uma vida plena, corre o risco de perdê-la definitivamente. Hoje em dia, é comum vermos pessoas condicionadas às regras, aos ritos e acabam deixando de lado as pequenas coisas que agradam a Deus: receber com alegria e honra o Senhor que chega. Prostrar-se é um ato muito difícil para o orgulhoso, pois é reconhecer que errou, é voltar atrás. Para o pecador arrependido é o desabrochar da alma, é o libertar-se da escravidão do pecado, é a felicidade do encontro com seu Senhor, é a vida nova tão esperada. “ O perdão é o antídoto da perda da alma.”
Pascom – Pastoral da Comunicação
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terça-feira, 1 de junho de 2010
Restauração do Relógio da Torre da Matriz
A coincidência das datas foi algo extraordinário. O relógio foi para o conserto no dia de São José, esposo de Maria, e foi devolvido também no dia de São José Operário. Pura coincidência? Desejo do Santo? Certamente, o relojoeiro não pensou na coincidência das datas.
As novas peças confeccionadas para o relógio mantêm todas as características das originais, assim como seu material, preservando a originalidade e o valor histórico do relógio.
A cidade agora pode dormir em paz, acordando de madrugada para ouvir as suaves badaladas deste relógio que deve ter muitas estórias alegres e tristes para contar...
Pe. Alzir Sales Coimbra
MENSAGEM DO ADMINISTRADOR PAROQUIAL
Junho chegou. De manso, com esse frio que parece congelar a própria alma. Tempo de festanças, de aconchego familiar e de uma boa dose de vinho tinto para esquentar as veias. Vamos às festas! Pois não serão poucas neste mês: Corpus Christi, Santo Antônio, Dia dos Namorados, Dia do Sagrado Coração de Jesus, e de São João com as fogueiras iluminando as noites de nossos quarteirões. Se no Carnaval as ruas são tomadas pelo calor do samba, em junho, são as fogueiras de São João que, com suas labaredas subindo para o céu, aquecem foliões, bêbados e enamorados. No Dia de Corpus Christi, as ruas, enfeitadas com roupas novas para o sagrado cortejo do Ressuscitado, nos convidam para pensamentos mais elevados ou para estradas que conduzem ao Infinito. Santo Antônio, santo simpático, não se aposentou, continua dando expediente e abençoando solteironas encalhadas, que ainda não perderam a esperança de conseguirem um bom casamento. Mas é bom que se diga que santo casamenteiro nestes tempos difíceis não tem tido muita ocupação. O dia dos namorados chega meio sem graça! Lá isso é verdade! Com tanto namoro por aí ao longo de 365 dias para que mais um dia especial? A festa do Sagrado Coração, celebrada no ambiente recolhido de nossas igrejas e oratórios, é um convite para se fugir das ilusões passageiras da vida ou para se redimensionar valores que a juventude, em sua busca de prazeres, costuma aceitar como se fossem eternos. Resta-nos, enfim, lembrar a sabedoria do autor de Eclesiastes que, considerando tudo vaidades das vaidades, pelo menos, nos despertou o gosto pelas coisas boas da vida: “Então cheguei a esta conclusão: a melhor coisa que uma pessoa pode fazer durante a curta vida que Deus lhe deu é comer e beber e aproveitar bem o que ganhou com o seu trabalho. Essa é a parte que cabe a cada um” (Ecl 5,18).
Pe. Alzir Sales Coimbra