Quando conseguimos aquietar o nosso espírito, driblar com sabedoria as agitações da nossa mente, os medos do nosso coração, as expectativas da nossa alma, em relação ao amanhã…
Quando entregamos ao Pai as emoções que não compreendemos, as dores que não suportamos…
Quando, como uma criança, nos deixamos guiar pela harmonia do universo, que a tudo contempla e considera, sentimos Deus…
Sentimos o nosso Paizinho de amo tocar o nosso coração, afagar nossas preocupações, acalentar nossas dores, fazendo a esperança florescer…
Estejamos atentos aos sinais, discretos, sublimes, que o Pai, envia à nossa alma…
Ainda que o céu se encha de nuvens, ainda que para renovar-se a lua se esconda, ainda que um dia, dorminhocas, as estrelas se esqueçam de brilhar…
Ainda que um dia, a borboleta decida não mais sair do casulo, ainda que as flores resolvam se importar com os espinhos, pare, e de alma rendida ao criador, tente sentir a perfeita lógica, oculta nas entrelinhas, a justificar luminosa, a glória Divina de todos os acontecimentos…
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