quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

FELIZ ANO NOVO, MEU AMOR


Mais um ano se finalizando e agradeço
a sorte de ter te encontrado. Que no próximo ano possamos nos amar cada vez mais e criar uma vida juntos. Acredito que estar com quem se ama é o primeiro passo para a felicidade, portanto, já tenho meio caminho andado para um novo ano feliz. Que todos os nossos sonhos se realizem e que possamos viver a alegria de um amor tranquilo. Feliz Ano Novo, meu amor.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

A surpreendente verdade que nunca contaram a você sobre os presépios de Natal

Descubra algo incrível sobre símbolo de devoção e fé


A celebração da festa de Natal remonta aos primeiros séculos da Igreja, sendo uma comemoração especificamente católica.
Desde o século IV, as relíquias da manjedoura da gruta de Belém são veneradas na basílica de Santa Maria Maggiore em Roma. Elas se encontram num precioso relicário de ouro e cristal, onde podem ser admiradas e adoradas por todos.
A liturgia própria da festa era chamada ad praecepe, de onde vem a palavra presépio, e que significa, literalmente, em volta do berço.
Em 1223, São Francisco de Assis criou o primeiro presépio vivo, com personagens reais, na sua igreja de Grecchio, na Itália.
Os figurantes (o Menino Jesus numa manjedoura, Nossa Senhora, São José, os Reis Magos, os pastores e os anjos) eram representados por habitantes da aldeia. Os animais – o boi, o burrico, as ovelhas e outros – também eram reais.
Este piedoso costume medieval espalhou-se rapidamente. Os primeiros presépios em escala reduzida com imagenzinhas, entraram nas igrejas no século XVI, por obra dos padres jesuítas, heróis na luta contra o protestantismo seco e hirsuto que desconhece o presépio e os seus imponderáveis divinos que enchem as almas de gáudio.
Por volta dos séculos XV e XVI ficaram famosos os presépios de Nápoles, Itália, pela proliferação de figurinhas.
No início do século XIX, após a anticatólica Revolução Francesa, pareceu que o costume tinha morrido. Mas, os habitantes da região de Provence (sul da França) deram novo impulso a esta piedosa devoção a partir de 1803 em casas particulares e igrejas, criando famosos santons (figurinhas de massa) que representavam os personagens da creche.
Na hora de montar o presépio, em geral, deixa-se a manjedoura vazia. Nela, o Menino Jesus será instalado na noite do dia 24 para o 25.
Forma parte do costume colocar uma estrela no topo do presépio. Ela nos lembra a estrela que no céu guiou os três santos reis de Oriente vindos venerar o Salvador do mundo.
Os três Reis Magos (Gaspar, Melchior e Balthazar) simbolizam o conjunto dos povos da terra. Em geral, são representados camelos, ou até elefantes e dromedários que lhes teriam servido de montaria.
Na região da Provença, na Frnça, é um costume muito praticado colocá-los longe da creche e, dia após dia, aproximá-los dela, até introduzi-los na gruta na festa da Epifania (6 de janeiro). Epifania significa a irradiação da glória externa de Deus, precisamente posta em relevo pela adoração dos potentados de Oriente.
A presença dos anjos é de rigor, relembrando o cântico angélico “Glória a Deus nos Céus e paz na terra aos homens de boa vontade” de que nos falam as Escrituras.

Fonte: http://pt.aleteia.org/2016/12/19/a-surpreendente-verdade-que-nunca-contaram-a-voce-sobre-os-presepios-de-natal/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Cristo em sua vida


É Jesus que nos sustenta ou é o mundo que rege a orquestra das nossas vidas?

Esta pergunta fica como reflexão em nossa consciência, quando por muitas vezes deixamos Cristo em segundo plano.

Não podemos banalizar aquilo que vem do alto se então acreditamos que é para lá que devemos voltar. A sociedade em que vivemos estar aterrorizada com fatos corriqueiros em que somos chamados a ficar em alerta para não deixar que isto seja normal nos dias de hoje.

O Evangelho em Lucas vem novamente nos conscientizar da perseverança em Jesus, pois só Ele é o caminho e a luz a ser seguido.  Muitas vidas foram transformadas, desde a Sua chegada até os dias atuais. Há um sacrifício de transformação, é claro; pois temos que quebrar as correntes da escravidão que hoje prende e sufoca os marginalizados da fé em Jesus Cristo.


É preciso que falemos mais desse amor, que alivia a dor de muitos corações oprimidos pela falta de conhecimento e vivência constante da sua essência que vem de Deus.

Está em nossas mãos o futuro da Igreja de Jesus, pois podemos ser uma geração de valiosos cristãos, onde os nossos filhos terão muito a testemunhar a favor do Reino do Amor de Deus.  Não deixe o mundo ser o maestro da sua casa. Jesus está vindo novamente celebrar conosco a Sua presença restauradora de vidas. A Igreja celebra mais uma vez a chegada do Amor e com ela daremos mais um passo para vida.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Alegrai-vos!

Deus, fonte de alegria

Deus quer a felicidade dos homens, seu bom êxito. 

Os cristãos devem saber que a boa nova da salvação é uma mensagem de alegria e libertação. Os cristãos dispõem de muitos modos para comunicar a alegria que os anima, embora estejam expostos às contradições e a serem julgados absurdos por alguns; trata-se de uma alegria extraordinariamente realista e que exprime a certeza de que, apesar das dificuldades e aparentes contradições, o futuro da humanidade está sendo construído; certeza essa baseada na vitória de Cristo.

A alegria mais profunda.

As alegrias mais espontâneas no homem são as provenientes das seguranças da vida cotidiana, recebidas como bênçãos de Deus: as alegrias da vindima  e da colheita, as do trabalho bem ou do merecido repouso, a de uma refeição fraterna, a de uma família unida, a do amor, de um nascimento; tanto as alegrias ruidosas das festas como as alegrias íntimas do coração. Mas existe uma alegria ainda mais profunda: a daqueles que se fazem pobres diante de Deus e tudo esperam dele e da fidelidade à sua lei. Nada pode, então, diminuir essa alegria, nem mesmo a provação. A alegria de Deus é força. A alegria da Igreja (do cristão) em sua condição terrestre é a alegria própria do tempo de construção. 

Fonte: Missal Dominical (Paulus)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Imaculada Conceição de Nossa Senhora - Solenidade - 08 de dezembro


Ó Deus, que preparastes uma digna habitação para o vosso Filho, pela imaculada conceição da Virgem Maria, preservando-a de todo pecado em previsão dos méritos de Cristo, concedei-nos chegar até vós purificados também de toda culpa por sua materna intercessão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

DOGMA DE FÉ: Maria é virgem porque sua virgindade é o sinal de sua fé, - absolutamente livre de qualquer dúvida, - e de sua doação sem reservas à vontade de Deus. É sua fé que lhe concede tornar-se a Mãe do Salvador: “Maria é mais bem-aventurada recebendo a fé de Cristo do que concebendo a carne de Cristo”. (CIC 506)

A imaculada Conceição de Nossa Senhora é um dogma de fé, aonde a mãe de Jesus veio ao mundo preservada do pecado original. Maria desde sua concepção estava cheia da graça de Deus, nasceu e viveu sem a presença do pecado. Quem dá esse testemunho é o próprio anjo do Senhor (anjo Gabriel), que em sua saudação exclama “Ave cheia de graça”. Como bem frisou Santo Ambrósio de Milão: “uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho”, ou seja, como poderia Jesus habitar um corpo coberto pelo pecado.


O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um dos dogmas mais queridos ao coração do povo cristão. Os dogmas da Igreja são as verdades que não mudam nunca, que fortalecem a fé que carregamos dentro de nós e que não renunciamos nunca. 

A convicção da pureza completa da Mãe de Deus, Maria, ou seja,esse dogma foi definido em 8 de dezembro de 1854, pelo papa Pio IX, através da bula "Ineffabilis Deus" - Deus inefável - A base usada por Pio IX tem fundamento do Gênesis 3,15 “Eu Porei inimizade entre ti e a mulher, entre sua descendência e a dela",assim, segundo esta profecia, seria necessário uma mulher sem pecado, para dar a luz à Cristo, que reconciliaria o homem com Deus, mas antes disso a devoção popular à Imaculada Conceição de Maria já era extensa. A festa já existia no Oriente e na Itália meridional, então dominada pelos bizantinos, desde o século VII.

A festa não existia, oficialmente, no calendário da Igreja. Os estudos e discussões teológicas avançaram através dos tempos sem um consenso positivo. Quem resolveu a questão foi um frade franciscano escocês e grande doutor em teologia chamado bem-aventurado João Duns Scoto, que morreu em 1308. Na linha de pensamento de São Francisco de Assis, ele defendeu a Conceição Imaculada de Maria como início do projeto central de Deus: o nascimento do seu Filho feito homem para a redenção da humanidade. 

Transcorrido mais um longo tempo, a festa acabou sendo incluída no calendário romano em 1476 pelo Papa Sisto IV. Em 1570, foi confirmada e formalizada pelo papa Pio V, na publicação do novo ofício, e, finalmente, no século XVIII, o papa Clemente XI tornou-a obrigatória a toda a cristandade.

Quatro anos mais tarde, as aparições de Lourdes foram as prodigiosas confirmações dessa verdade, do dogma. De fato, Maria proclamou-se, explicitamente, com a prova de incontáveis milagres: "Eu sou a Imaculada Conceição". 

Deus quis preparar ao seu Filho uma digna habitação. No seu projeto de redenção da humanidade, manteve a Mãe de Deus, cheia de graça, ainda no ventre materno. Assim, toda a obra veio da gratuidade de Deus misericordioso. Foi Deus que concedeu a ela o mérito de participar do seu projeto. Permitiu que nascesse de pais pecadores, mas, por preservação divina, permanecesse incontaminada.

Maria, então, foi concebida sem a mancha do orgulho e do desamor, que é o pecado original. Em vista disso, a Imaculada Conceição foi a primeira a receber a plenitude da bênção de Deus, por mérito do seu Filho, e que se manifestou na morte e na Ressurreição de Cristo, para redenção da humanidade que crê e segue seus ensinamentos. Hoje, não comemoramos a memória de um santo, mas a solenidade mais elevada, maior e mais preciosa da Igreja: a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, a rainha de todos os santos, a Mãe de Deus.

A Igreja Católica comemora a festa da Imaculada Conceição em 8 de Dezembro. 

Imaculada Conceição de Nossa Senhora como Dogma de Fé 
(bula Ineffabilis Deus)

Em honra da santa e indivisa Trindade, para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica, e para incremento da religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a nossa, declaramos, pronunciamos e definimos a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus e, portanto, deve ser sólida e constantemente crida por todos os fiéis.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Todos temos algo de ovelha perdida - Papa Francisco


O ponto central da homilia do Papa na manhã da terça-feira (06/12) foi o Evangelho da ovelha perdida com a alegria pela consolação do Senhor.

“Ele vem como um juiz” – explicou Francisco – “mas um juiz que cuida, um juiz cheio de ternura: faz de tudo para nos salvar”: não vem “para condenar mas para salvar”, procura cada um de nós, nos ama pessoalmente, “não ama a massa indistinta”, mas “nos ama por nome, nos ama como somos”.

A ovelha perdida – comentou o Papa – “não se perdeu porque não tinha uma bússola. Conhecia bem o caminho”. Se perdeu porque “o coração estava doente”, cego por “uma dissociação interior” e foge “para ficar longe do Senhor, para saciar aquela escuridão interior que a levava à vida dupla”: estar no rebanho e fugir para a escuridão. “O Senhor conhece estas coisas” e “vai a sua procura”. “A figura que melhor me faz entender o comportamento do Senhor com a ovelha perdida – confessa o Papa – é o comportamento do Senhor com Judas”.


“A mais perfeita ovelha perdida no Evangelho é Judas: um homem que sempre, sempre tinha algo de amargo no coração, algo a criticar nos outros, sempre separado. Não sabia da doçura da gratuidade de viver com todos os outros. E sempre, esta ovelha não estava satisfeita – Judas não era um homem satisfeito! – fugia. Fugia porque era ladrão, ia para aquele outro lado, ele. Outros são luxuriosos, outros... Mas sempre escapam porque têm aquela escuridão no coração que o separa do rebanho. E aquela vida dupla, aquela vida dupla de tantos cristãos, e também, com dor, podemos dizer, sacerdotes, bispos... E Judas era bispo, era um dos primeiros bispos, eh? A ovelha perdida. Pobre! Pobre este irmão Judas como o chamava padre Mazzolati, naquele sermão tão bonito. ‘Irmão Judas, o que acontece no teu coração?’. Nós devemos entender as ovelhas perdidas. Também nós temos sempre algo, pequeno ou nem tanto, das ovelhas perdidas”.

Aquilo que faz a ovelha perdida – destacou o Papa – não é tanto um erro quanto uma doença que está no coração e da qual o diabo tira proveito. Assim, Judas, com o seu “coração dividido, dissociado”, é “o ícone da ovelha perdida” e que o pastor vai procurar. Mas Judas não entende e “no final quando viu aquilo que a própria vida dupla provocou na comunidade, o mal que semeou, com sua escuridão interior, que o levava a fugir sempre, procurando luzes que não eram a luz do Senhor mas luzes como enfeites de Natal”, “luzes artificiais”, “se desesperou”. O Papa comentou:
“Há uma palavra na Bíblia – o Senhor é bom, também para estas ovelhas, nunca deixa de procurá-las – há uma palavra que diz que Judas se enforcou, enforcou e ‘arrependido’. Eu creio que o Senhor tomará aquela palavra e a levará consigo, eu não sei, talvez, mas aquela palavra nos faz duvidar. Mas essa palavra o que significa? Que até o final o amor de Deus, trabalha naquela alma, até o momento do desespero. E esta é a atitude do Bom Pastor com a ovelha perdida. Este é o anúncio, a boa notícia que nos traz o Natal e nos pede essa sincera alegria que muda o coração, que nos leva a nos deixarmos consolar pelo Senhor, e não as consolações que procuramos para tentar desabafar, para escapar da realidade, escapar da tortura interior, da divisão interior”.

Jesus, quando encontra a ovelha perdida não a insulta, ainda que tenha feito tanto mal. No Jardim das Oliveiras chama Judas “Amigo”. São as carícias de Deus:

“Quem não conhece as carícias do Senhor não conhece a doutrina cristã! Quem não se deixa acariciar pelo Senhor está perdido! É esta a boa notícia, esta é a alegria sincera que nós hoje queremos. Esta é a alegria, esta é a consolação que buscamos: que venha o Senhor com o seu poder, que são as carícias, a encontrar-nos, para nos salvar, como a ovelha perdida e a nos levar para o rebanho de sua Igreja. Que o Senhor nos conceda esta graça, de esperar o Natal com as nossas feridas, com os nossos pecados, sinceramente reconhecidos, para esperar o poder desse Deus que vem nos consolar, que vem com poder, mas o seu poder é a ternura, as carícias que nasceram do seu coração, o seu coração tão bom que deu a vida por nós”.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

No Advento, ampliar os horizontes e estar prontos para mudar - Papa Francisco


“Um novo caminho de fé em que o povo de Deus vai ao seu encontro e Ele vem até nós”

As contínuas vindas do Senhor 

O Evangelho de Mateus explica que depois da primeira visita do Senhor à humanidade, com o nascimento de Jesus na gruta de Belém; a segunda acontece no presente. Dirigindo-se aos fiéis, turistas e romanos presentes na Praça São Pedro, o Papa disse que “o Senhor nos visita continuamente, todo dia, caminha ao nosso lado, é uma presença de consolação”. 

Mateus, narrando o dilúvio, ressalta o contraste entre a rotina cotidiana e a vinda repentina do Senhor. Ficai atentos e preparados! É sempre surpreendente pensar nas horas que precedem uma grande calamidade: fazemos as coisas de sempre sem perceber que nossa vida está para se transformar. 


Não deixar-se dominar pelas coisas do mundo

“A partir desta perspectiva, surge também um convite à sobriedade, a não nos deixarmos dominar pelas coisas deste mundo, pelas realidades materiais, mas sim a governá-las. Quando, ao contrário, nos deixamos condicionar e dominar por elas, não conseguimos perceber que há algo muito mais importante: o nosso encontro com o Senhor que vem para nós. É um convite à vigilância, porque não sabendo quando Ele virá, é preciso estar sempre prontos para partir”. 

Finalizando, Francisco recomendou:

“Neste tempo de Advento, somos chamados a ampliar o horizonte de nosso coração, a deixarmo-nos surpreender pela vida que apresenta a cada dia suas novidades. Para isso, é preciso aprender a não depender de nossas seguranças, de nossos esquemas demarcados, porque o Senhor vem na hora que não imaginamos. Vem para nos conduzir a uma dimensão mais bonita e maior”. 

O Papa rezou a oração do Ângelus e abençoou os presentes, desejando a todos um bom tempo de Advento e pedindo orações por ele.

Fonte: Rádio Vaticano

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A humildade é a virtude dos pequeninos, não uma peça teatral - Papa Francisco


O Senhor revela o Mistério da Salvação aos pequeninos, não aos inteligentes e aos sábios. Foi  o que disse o Papa na homilia da Missa celebrada na Casa Santa Marta.

O Papa se inspirou no Evangelho do dia de Lucas - “O louvor de Jesus ao Pai” - para destacar a preferência de Deus por quem sabe entender os seus mistérios, não os inteligentes e os sábios, mas o “coração dos pequeninos”. Também a primeira leitura, cheia de “pequenos detalhes”, observou Francisco, “vai nesta direção”. O profeta Isaias, de fato, fala de “um pequeno broto” que “nascerá no tronco de Jessé”, e não de “um exército” que trará a libertação. E os pequeninos são os protagonistas também do Natal:

“Depois, no Natal, veremos esta pequenez, esta pequena coisa: uma criança, uma estrebaria, uma mãe, um pai… As pequenas coisas. Corações grandes, mas atitude de pequeninos. E sobre este broto se repousará o Espírito do Senhor, o Espírito Santo, e este pequeno broto terá aquela virtude dos pequeninos, e o temor do Senhor. Caminhará no temor de Deus. Temor do Senhor que não é o medo: não. É dar vida ao mandamento que Deus deu ao nosso pai Abraão: ‘Caminha na minha presença e seja irrepreensível’. Humilde. Esta é humildade“.


Humildade

E somente os pequeninos, destacou ainda o Papa, “são capazes de entender” plenamente “o sentido da humildade”, o “sentido do temor de Deus”, porque “caminham diante do Senhor”, vigilados e protegidos, “sentem que o Senhor lhes dá a força para ir avante”. Esta é a verdadeira humildade, explicou Francisco:
“Viver a humildade, a humildade cristã, é ter este temor do Senhor que – repito – não é medo, mas é: “Tu és Deus, eu sou uma pessoa, eu vou avante assim, com as pequenas coisas da vida, mas caminhando na Tua presença e buscando ser irrepreensível”. A humildade é a virtude dos pequeninos, a verdadeira humildade, não a humildade um pouco teatral: não, aquela não. A humildade de quem dizia: ‘Eu sou humilde, mas orgulhoso de sê-lo’. Não, aquela não é a verdadeira humildade. A humildade do pequenino é aquela que caminha na presença do Senhor, não fala mal dos outros, olha somente para o serviço, se sente o menor … Ali está a força”.

Também é “humilde, muito humilde”, observou ainda o Papa pensando no Natal, “aquela jovem para a qual Deus “olha” para “enviar o Seu Filho”, e que logo depois vai até a prima Isabel e não diz nada sobre “aquilo que tinha acontecido”. A humildade é assim”, acrescentou Francisco, ”caminhar na presença do Senhor”, felizes, alegres porque “vigiados por Ele”, ”exultantes na alegria porque humildes”, justamente como se narra no Evangelho do dia sobre Jesus:

“Olhando Jesus que exulta na alegria porque Deus revela o seu mistério aos humildes, possamos pedir para todos nós a graça da humildade, a graça do temor de Deus, de caminhar na sua presença buscando ser irrepreensíveis. E assim, com esta humildade, possamos ser vigilantes na oração, operosos na caridade e exultantes de alegria no louvor. Assim seja”.

Fonte: Rádio Vaticano